Categoria aprova continuidade da greve da FASUBRA até o dia 13

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Os técnicos e técnicas da base do Sinditest determinaram a continuidade da greve da FASUBRA até o dia 13 de dezembro, em assembleia geral realizada nesta quarta-feira (6), conforme orientação do Informe de Greve da Federação, que indicou a suspensão do movimento paredista para o período de 11 a 13 de dezembro, com manutenção do estado de greve.

A base avaliou que, pelo termômetro da presença nas assembleias, a categoria ainda tem fôlego – e motivos suficientes – para continuar em greve por mais uma semana. Será realizada uma assembleia geral de mobilização na segunda-feira (11), às 10h, no pátio da Reitoria da UFPR.

Foi aprovada a redação de uma carta às centrais sindicais que fizeram uma reunião virtual, sem convidar a CSP-Conlutas, e decidiram cancelar a greve geral do dia 5 de dezembro. Leia aqui.

Avaliação

Os(as) delegados(as) do Comando Nacional de Greve, recém-chegados(as) de Brasília, deram sua análise sobre o que foi acumulado nesta greve desde 10 de novembro. Foram considerados vitoriosos atos simbólicos – como a realização de um sopão em crítica ao jantar luxuoso oferecido pelo governo aos deputados – e outros de resultados mais diretos, como o trancamento das portas do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e o ato unificado em Brasília, no dia 28 de novembro, que rendeu uma audiência com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Localmente, foi motivo de grande orgulho a realização do ato do dia 5 de dezembro, mesmo após o cancelamento da greve geral. A bonita manifestação na Praça da Mulher Nua mostrou a resistência e a vontade de lutar da categoria. “A gente deixou claro que não vamos entregar nossos direitos de mão beijada”, disse a coordenadora de Administração e Finanças, Mariane Siqueira.

Apesar do saldo positivo do movimento paredista, ainda há muita luta pela frente. O governo não está cumprindo o acordo da greve da FASUBRA de 2015, e encampa uma campanha na mídia para pintar os(as) servidores(as) públicos(as) como privilegiados(as). Não só a aposentadoria do funcionalismo está em risco, como também a estabilidade e a carreira.

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