A direção do Hospital de Clínicas (HC) da UFPR admitiu nesta terça-feira, 28, a possibilidade de rever o cardápio do jantar que é servido diariamente às 23 horas aos funcionários que trabalham no período noturno.
Uma refeição substancial – com arroz, feijão, carne, entre outros eventuais acompanhamentos – foi ofertada aos servidores durante um período de cerca de quatro anos. No início de 2016, com a reforma do refeitório, ela foi substituída por sopas e sanduíches. O que era para ser uma medida temporária se estabeleceu como definitiva quando o refeitório reabriu. No mês passado, o superintendente do HC, Flávio Tomasich, reconheceu que a volta de um cardápio mais balanceado não estava nos planos da direção, por conta do corte de gastos.
No entanto, em reunião com a diretoria do Sinditest-PR na tarde desta terça-feira, Tomasich reconsiderou e solicitou que o sindicato faça um levantamento de quantos servidores fariam a refeição da noite no HC, a fim de avaliar os custos.
Ele também considera a possibilidade de não voltar a servir o cardápio antigo, mantendo a sopa das 23 horas, mas adicionando a oferta de um café com sanduíches durante a madrugada.
Outras pautas
O Sinditest-PR levou outras pautas à direção do HC. Uma delas diz respeito ao Centro de Educação Infantil Pipa Encantada, que acolhe os filhos de servidores que trabalham no hospital. O sindicato recebeu reclamações de que muitas mães e pais não estão sendo liberados pelas chefias imediatas quando chamados para reuniões na “creche do HC”.
Tomasich se prontificou a editar um memorando dentro do hospital, reforçando a necessidade de liberação nesses casos. “Pode ter gente que esqueceu que já foi mãe ou pai um dia”, ironizou.
Segundo Mônica Evelise Silveira, chefe da Divisão de Logística e Infraestrutura Hospitalar, o problema dos elevadores do ambulatório do anexo B do hospital, interditados há quase três meses, deve ser resolvido nos próximos dez dias.
A retirada dos sanitários no Setor de Costura permanece em suspenso. Tomasich solicitou ao Sinditest-PR o prazo de 15 dias para dar uma resposta.
Algo semelhante acontece com a questão do ambulatório dos funcionários, sob ameaça de fechar. Nesse caso, no entanto, o superintendente não quis estipular um prazo para a definição. “Eu acho que vai passar de setembro. Lá por outubro nós vamos resolver isso. Estou aguardando que o reitor convoque uma reunião sobre o assunto”, projetou.
Sem prazo definido para estruturação completa também estão os ambientes de descanso nos diversos setores do hospital. Mônica Evelise, porém, voltou a afirmar que eles devem seguir o padrão do que foi implantado na unidade cirúrgica do sétimo andar do prédio principal do HC.