O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), em parceria com o Fonacate e Centrais Sindicais, protocolou, nesta semana, um ofício conjunto solicitando explicações a respeito da metodologia apresentada pelo governo para a condução da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP).
O documento solicita ainda a abertura imediata das mesas setoriais de negociação, além do estabelecimento de um calendário de reuniões plausível, visto que o prazo de envio da Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) ao Congresso Nacional termina no dia 31 de agosto.
“Sabemos que o orçamento da União estará em disputa com setores da grande burguesia nacional pela própria composição do governo necessária para a eleição”, pontuou o coordenador Evandro Castagna.
O Fonasefe, representando a Fasubra, também reivindica a apresentação de uma contraproposta, até quinta-feira (24), para os pontos atrelados a implicações orçamentárias, como a recomposição salarial e a equiparação dos benefícios.
De acordo com José Lopes Feijóo, Secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), uma reunião será convocada com as entidades que representam os servidores públicos federais até a data limite da PLOA.
Diante dos desafios apresentados na MNNP, o Fonasefe orienta as suas entidades a construírem a Jornada de Lutas pela recomposição salarial e equiparação dos auxílios do dia 28 a 31 de agosto, com destaque para ato público em Brasília no dia 30 de agosto.
“Precisamos intensificar as mobilizações para que nossa reposição esteja prevista na lei do ano que vem. Na última reunião com entidades nacionais o governo teve uma atitude ruim e, justificando a necessidade de aprovação do Arcabouço Fiscal no Senado, não apresentou índice algum. Não podemos aceitar essa resposta. Precisamos ir à luta”, finalizou Castagna.
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