Os trabalhadores e trabalhadoras da base do Sinditest honraram o compromisso da luta contra a Reforma da Previdência e pintaram a Praça da Mulher Nua de verde e rosa, neste 5 de dezembro, mesmo com o cancelamento da greve geral pela cúpula nacional das centrais sindicais – decisão da qual a CSP-Conlutas não fez parte.
Em assembleia, a categoria havia decidido manter o ato público por ser contra a anulação da greve geral, e por avaliar que não é momento para recuos. Para a base e para a direção do Sinditest, recuar agora só fortalece Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e seus aliados no Congresso Nacional, que querem votar a Reforma da Previdência ainda este ano.
A partir das 9h, os técnicos e técnicas da UFPR, UTFPR, Unila, Funpar e Ebserh se dirigiram à Praça da Mulher Nua e iniciaram a concentração. As camisetas nas cores verde e rosa cumpriram seu papel de chamar a atenção das pessoas que passavam pela rua, assim como os balões com os dizeres “Fora Temer” e “Nenhum Direito a Menos”.
Também somaram-se ao ato as categorias representadas pelo Sindisaúde, APUFPR, APP Curitiba Norte, Assibge, Sinjutra, SindiSeab, Anel, Sismmac e Sindiprevs, além de membros das centrais sindicais CSP-Conlutas, CTB e CSB, e do mandato do deputado estadual Tadeu Veneri (PT/PR).
Após os(as) líderes das entidades presentes fazerem suas falas ao microfone, os(as) manifestantes deram as mãos e fizeram um grande círculo em torno da praça. Todos e todas cantaram e dançaram em uma roda que pedia por respeito aos direitos mais básicos da população.
Em seguida, depois das 11h, o ato se dirigiu ao cruzamento das ruas Inácio Lustosa e Cândido de Abreu, fechando o trânsito. Com faixas, cartazes e palavras de ordem, os balões de gás hélio foram soltos e coloriram o céu, não deixando passar em branco o dia que deveria ter sido uma grande greve geral.