Assembleia geral determina intensificação das ações de greve

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Servidores(as) públicos(as) estão sendo impedidos(as) de entrar no Senado e retratados  nas falas de parlamentares como vagabundos(as) cheios(as) de privilégios, que não trabalham e roubam a população. Diante desse informe trazido de Brasília pelo Comando Nacional de Greve (CNG), a base aprovou na assembleia geral de ontem, quinta-feira (17), a intensificação das ações de conscientização da categoria e da comunidade externa sobre as ameaças da PEC 55.

Conforme aprovado pelos(as) trabalhadores(as), serão realizadas panfletagens e distribuições de materiais informativos: após as assembleias gerais, em escolas desocupadas, em terminais de ônibus e nos locais de trabalho, como forma de persuadir os(as) colegas que não aderiram à greve a se juntarem à luta.

Enquanto trabalhadores(as) do serviço público são hostilizados(as) e o movimento estudantil é criminalizado, avança a tramitação da PEC 55, que prejudica toda a população – principalmente a mais pobre, dependente de serviços públicos. Na quarta-feira da semana passada (9), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o relatório do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), favorável à PEC da Morte.

Reunião com reitores

Enquanto ocorria a assembleia, às 11 horas, uma comissão de seis grevistas subiu ao gabinete do reitor da UFPR para negociar sobre o ponto, conforme foi organizado na reunião do Comando Estadual de Greve (CEG), realizada na tarde de quarta-feira (16).

Não somente propor que o ponto dos(as) servidores(as) em greve não seja cortado, o diálogo também teve o objetivo de pressionar Zaki Akel a se posicionar contra a PEC 55.

Ainda nesta quinta-feira (17), às 16h30, técnicos(as) da UTFPR irão se reunir com o reitor da instituição, e apresentar a mesma proposta de negociação.

Na próxima assembleia geral, que será realizada na terça-feira (22), o CEG apresentará à base o que foi deliberado nas reuniões com as reitorias.

Fundo de Greve

A coordenadora de Administração e Finanças do Sinditest, Mariane Siqueira, aproveitou a ocasião da assembleia para elucidar mal entendidos sobre o Fundo de Greve. “Na prévia de alguns contracheques há um desconto maior do que devido. Caso esse problema técnico não seja resolvido por Brasília, a direção do Sindicato se compromete a devolver o valor cobrado indevidamente”, garantiu.

Luisa Nucada,
Assessoria de Comunicação e Imprensa do Sinditest-PR.

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