Em assembleia geral realizada quarta-feira (23), técnicas e técnicos administrativos em educação da base do Sinditest-PR elegeram por unanimidade a chapa que irá representar a categoria na próxima plenária da Fasubra, marcada para os dias 08, 09 e 10 de dezembro. Compõem a comitiva, dois (duas) colegas da base e um(a) coordenador(a) do Sindicato.
As trabalhadoras e os trabalhadores também discutiram a conjuntura política, econômica e social nacional, bem como as prioridades que deverão compor a pauta dos TAEs no próximo governo federal.
Confira abaixo uma síntese dos debates:
Plenária da Fasubra
No evento, que reúne todos os Sindicatos associados à entidade, serão discutidos os seguintes tópicos: informes da Federação; conjunturas nacional e internacional, incluindo a Guerra da Ucrânia, ascensão do fascismo na Itália e eleição para o Congresso dos Estados Unidos; posse do presidente Lula; realização do próximo Confasubra, bem como a eleição da nova direção no ano que vem. “Será uma Plenária sangue nos olhos”, brincou a coordenadora Mariane Siqueira.
Para o coordenador Marcello Locatelli, a delegação do Sinditest-PR tem como tarefa prioritária levar as discussões expressadas durante a assembleia – similares às pautas que deverão ser apresentadas à equipe do presidente Lula.
“Entendemos o contexto, queremos combater a extrema direta golpista, queremos que eles sejam investigados e punidos pelos crimes que cometeram. Precisamos também de uma atenção para o serviço público em geral, para as universidades, que tem a ver com a recomposição que não se restringe ao salário, mas que envolve também o vale alimentação e o per capta. Para além disso, vamos discutir coisas que são tão importantes quanto, como a regulamentação da eleição para Reitor, a garantia de paridade, a ampliação da representação dos Conselhos e também a renegociação das dívidas do consignado. A gestão da EBSERH também é outra pauta urgente”, afirmou.
A coordenadora Elis Regina Ribas ressaltou a importância da discussão do tema carreira. “Não podemos abrir mão de defender o nosso plano de cargos e carreiras, se não tivermos uma base forte, não teremos nada. Inclusive o cálculo do salário tem que vir a partir das formações específicas dos cargos da nossa carreira. É super importante. Desde o governo Temer não discutimos esse assunto”.
Informes
Além dos informes sobre a ampliação das Feiras da Economia Solidária e da institucionalização da iniciativa como projeto de extensão da UFPR, das ações do GT de Aposentados e da eleição do Conselho Municipal de Saúde.
Entre as intervenções, destaca-se o relato apresentado pelo delegado de base da Unila Luiz Fernando Kiihl Matias. “Estamos passando por momentos conturbados na Universidade nos últimos meses prévios da eleição para Reitor. Provavelmente a Comissão deve determinar a eleição para o final de março, abril. Estamos tendo grande dificuldade de interlocução com a Reitoria, inclusive com três negativas de reunião sobre ameaças de corte de ponto de servidores que estavam com débitos no ponto eletrônico de antes a pandemia. Uma situação horrorosa. Uma Reitoria que vem assediando os colegas e tratando o Sindicato com desdém. É um cenário que eu que atuo há dez anos na universidade nunca vi nada parecido”, afirmou.
Na segunda-feira (28), técnicas e técnicos da instituição se reúnem em assembleia local para a discussão deste e de outros assuntos de interesse do grupo.
