Os trabalhadores e trabalhadoras do CHC presentes na Assembleia Local de terça-feira (25) aprovaram, por unanimidade, a construção de um ato em frente ao Prédio Central/Visitantes, na sexta-feira (28), às 9h, para exigir do Reitor o cumprimento de suas promessas de campanha. A mobilização também exigirá do Congresso Nacional e do Governo Federal, a aprovação do PL 2564/20, que garante o pagamento do Piso Nacional da Enfermagem e 30 horas semanais de trabalho, se posicionará contra os cortes na educação que ameaçam fechar as universidades públicas federais, contra a Reforma Administrativa que acaba com as servidoras e servidores públicos no Brasil e por vacina para todas e todos.
Os trabalhadores e trabalhadoras querem a eleição imediata de Chefia da Divisão de Enfermagem, com participação do Sindicato na construção de todo o processo, e a participação no processo de escolha (através do voto) de todas as chefias, conforme o Reitor prometeu na campanha.
Os TAEs não aguentam mais as ameaças e cortes do Adicional de Insalubridade. Estudos da equipe técnica do Sinditest apontaram para a necessidade de pagamento e correção do grau em vários setores do hospital e identificaram uma aplicação equivocada das orientações normativas. Os trabalhadores e trabalhadoras também exigem o pagamento de grau máximo durante a pandemia.
Para implementação dessas reivindicações, os(as) trabalhadores(as) apontaram para a necessidade de criação urgente de uma Equipe de Trabalho, com participação da Reitoria, CHC e Sindicato, para definir a metodologia e os critérios para a eleição de todas as chefias.
Em relação aos problemas relacionados ao Adicional de Insalubridade, foi exigido pelos trabalhadores e trabalhadoras uma reunião de emergência entre a equipe técnica do sindicato, com o SOST e a PROGEPE, com objetivo de analisar a forma como está sendo feita a aplicação das orientações normativas referentes à saúde do trabalhador, evitando, desta forma, judicializações desnecessárias que prejudicarão a todos, principalmente os trabalhadores e trabalhadoras do hospital.
Gestão Plena
A partir de um debate construído com a participação de Naara Aragão, Diretora da Fasubra, a assembleia também aprovou uma resolução que reforçou a defesa de nossa concepção de hospital escola, que visa o ensino, pesquisa e extensão, por uma gestão democrática, transparente, com participação dos trabalhadores e sua representação sindical, com melhores condições de trabalho e defesa de 30 horas para todos e todas.
Nesse sentido, os trabalhadores e trabalhadoras aprovaram uma resolução contrária à Gestão Plena do CHC para EBSERH, por entender que ela é inconcebível com uma gestão verdadeiramente democrática, inclusiva e humana. Como parte desta resolução, foi aprovada a exemplo do que já acontece na UFBA, uma exigência ao Reitor para que garanta a participação dos trabalhadores, através do voto, no processo de escolha da superintendência e das chefias do hospital, e a necessidade de garantir representação dos trabalhadores de forma paritária no COAD, incluindo todos os vínculos. Os trabalhadores também deixaram nítido que não aceitarão a cessão para EBSERH e nem mesmo a retirada de direitos, como a conquista das 30 horas.
Dia de mobilização e luta por direitos!
Quando? Sexta-feira, 28/05, 9h
Onde? Em frente ao Prédio Central/Visitantes do CHC
Pauta de reinvindicações:
– Eleição imediata de Chefia da Divisão de Enfermagem com participação do sindicato na construção do processo.
– Basta de ameaças e cortes do Adicional de Insalubridade! Pagamento de grau máximo durante a pandemia!
– Pela aprovação da PL 2564/20 (30 horas e Piso Nacional para a enfermagem no país)!
– Contra os cortes de verbas da Educação!
– Abaixo à Reforma Administrativa!
– Vacina para todas e todos!
