O Sinditest-PR convoca as técnicas e os técnicos administrativos em educação da UFPR para a próxima Assembleia da categoria, que será realizada no dia 17 de agosto, quarta-feira, às 13h30, no auditório do Setor de Ciências da Saúde (Rua Padre Camargo, 280). Na ocasião, vamos discutir juntas e juntos a pauta local e deliberar sobre o plano de lutas diante do não avanço das negociações com a Reitoria da instituição. Confira abaixo o informe da direção do Sindicato sobre o tema!
Negociação da pauta local avançou muito pouco na UFPR
Mais de três meses após o início das negociações, poucos pontos da pauta local avançaram na UFPR. Apesar da insistência do Sindicato e das comissões de negociação designadas pela base em Assembleia, a falta de vontade política da Reitoria tem sido um empecilho para que as reivindicações da categoria sejam, de fato, atendidas pela gestão da Universidade. Entre os TAEs, o clima é de insatisfação com a demora no atendimento das demandas elencadas.
Dos inúmeros ofícios enviados ao gabinete solicitando agenda, apenas dois foram atendidos. Nas reuniões realizadas, toda a pauta local foi apresentada ao Reitor. A comissão eleita cobrou a UFPR sobre a lentidão quanto à regulamentação do Plano de Gestão (Teletrabalho). Esta demanda foi encaminhada para a pauta do COPLAD, nossa reivindicação de ter a relatoria pela bancada dos técnicos também foi atendida. Porém, ressaltamos que a implantação desta nova modalidade de trabalho poderia ter progredido muito mais rápido, visto que a minuta de resolução estava concluída desde de dezembro do ano passado e ficou parada por meses no gabinete da Reitoria.
Na pauta do Complexo Hospital de Clínicas (CHC), a prorrogação do marco zero e a contratação de pessoas aprovadas no concurso EBSERH foram acolhidas, mas o pagamento correto da insalubridade segue como problema pendente. Além disso, a negociação da jornada flexibilizada de 30 horas permanece parada, entre outros pontos não resolvidos.
Durante a última campanha para a Reitoria, várias promessas foram assumidas pela atual gestão da UFPR, entretanto o balanço após meio mandato percorrido é de que a ampla maioria das promessas, entre elas as mais importantes, não foram cumpridas até o momento. Já estamos nesse processo de reivindicação das pautas locais da instituição há um bom tempo, precisamos progredir, inclusive, nos demais pontos sensíveis da política de gestão de pessoas. Até mesmo o pagamento devido das progressões por mérito estão represadas – recentemente tratamos disso com a PROGEPE, que se comprometeu a resolver este problema imediatamente, de modo a garantir celeridade.
Outros pontos importantes, como a realização de concurso público para diversos cargos que compõem o PCCTAE e a redução do preço da refeição para os TAEs nos restaurantes da UFPR já foram discutidos em reuniões anteriores, mas não houve avanços nas reivindicações. Seguimos aguardando definições e encaminhamentos práticos que tardam a sair. Se as empresas contratadas não oferecerem um preço de custo menor e que corresponda a um valor mais justo, será preciso, ao final do contrato vigente, abrir a concorrência e licitar novamente.
A demora no atendimento de questões relativamente simples, como a indicação de nomes para a Comissão sobre Jornada Flexibilizada de 30 Horas, a mudança na política de gestão de pessoas desumanizada que tem prevalecido no CHC e a alteração na política quanto a concessão do adicional de insalubridade com pagamentos corretos, causa indignação e o sentimento de desrespeito às técnicas e os técnicos da nossa Universidade, que percebem a morosidade na negociação da pauta local, infelizmente secundarizada pela Reitoria. Além disso, não há resposta quanto ao direito à participação dos TAEs nas atividades sindicais e paralisações sem ameaça de descontos, bem como o não desconto em dias de ponto facultativo, entre outros.
É preciso transformar promessas de campanha em políticas efetivas
Os técnicos e técnicas não aceitam mais o não atendimento de suas pautas locais! Exigimos que as negociações avancem na resolução das demandas! Precisamos dar encaminhamento e resolver de modo definitivo assuntos que são prioritários, a começar por pontos emergenciais como:
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Jornada Flexibilizada de 30 horas;
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Pagamento correto do adicional de insalubridade em toda a UFPR, CHC e EBSERH. É preciso mudar imediatamente a política errada que vem sendo desenvolvida na Universidade;
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Combate ao assédio moral em toda a UFPR, no CHC e EBSERH. Entre tantas demandas, a Reitoria não avança na política institucional de combate ao assédio moral;
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Humanização da gestão de pessoas no CHC. Basta de movimentações forçadas! Exigimos implantação de eleição (consulta) para escolha das chefias já.
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Abertura imediata da Casa 1 para atendimento à saúde de todos e todas que trabalham na UFPR;
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COUN temático para avaliar a gestão EBSERH no CHC;
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Celeridade na integração entre SEI EBSERH/CHC e SEI da UFPR. Este problema está prejudicando, entre outras coisas, até mesmo as progressões na carreira PCCTAE;
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Orientação de projetos de pesquisa e extensão por TAEs;
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Garantia do direito a participação de atividades sindicais;
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Reintegração de coordenadoras e coordenadores sindicais demitidos pela FUNPAR. Ao que parece a gestão da UFPR não quer diálogo sobre esse assunto, não quer reconhecer um direito legal de trabalhadores representantes sindicais da categoria serem reintegrados.
Diante desta situação, o Sinditest-PR convoca as técnicas e os técnicos para a Assembleia da categoria na UFPR. É fundamental a participação de todos e todas para fortalecer a deliberação quanto a ações no plano de lutas. Avise os seus colegas e compareça à reunião!