Em assembleia realizada hoje, 20, a categoria rejeitou a proposta de reajuste escalonado conforme cada faixa salarial– permeando 7%, 6% e 5,5% – feita mais cedo em reunião entre a comissão obreira e a patronal. Anteriormente a FUNPAR oferecia 5,2%. Já na segunda semana da greve, os trabalhadores insistem e não abrem mão da reposição da inflação.
Hoje, às 14 horas, haverá a primeira reunião com o reitor Zaki Akel Sobrinho, que até o momento não se manifestou nas negociações. “Hoje é que vamos ter uma reunião de negociação de verdade, depois de 15 dias de greve, porque quem negocia mesmo é o reitor”, demonstrou Avanílson Araújo, assessor jurídico dos trabalhadores.
Por duas vezes os trabalhadores aceitaram flexibilizar a proposta. O último índice apresentado pela comissão obreira é de 12,06%, considerando um terço das perdas acumuladas e a reposição da inflação referente à data-base do período anterior. “Vamos votar aqui com consciência pessoal, não é possível rebaixar mais uma vez a proposta”, pediu Carmen Luiza Moreira, coordenadora geral do sindicato.
“Depois dessa greve não seremos os mesmos, estamos exercendo nosso direito político, o nosso direito de greve e nosso direito é pelo menos a inflação e isso está na Constituição Federal”, Juçara Maleoni de Oliveira
Amanhã, 21, tem nova assembleia
Amanhã, às 10 horas, no auditório do 7º andar do anexo B do HC haverá nova assembleia da categoria para deliberar sobre o que será apresentado na reunião da tarde de hoje com o reitor Zaki Akel. A direção do Sinditest convocou os trabalhadores a fazer uma força tarefa para chamarem mais companheiros de trabalho para a greve. “Tem que parar todo mundo .Essa categoria não está de brincadeira não”, finalizou Carmen.
A assembleia de hoje foi concomitante à “Festa Junina”, com quentão (sem álcool), pipoca e doces
