O vereador Renato Freitas, do PT, vem sendo vítima de perseguição política na Câmara Municipal de Curitiba. O líder da oposição é alvo de um pedido de cassação de mandato protocolado pelos vereadores membros da bancada evangélica Osias Moraes (Republicanos), Marciano Alves (Republicanos), Ezequias Barros (PMB) e Tânia Guerreira (PSL). O grupo alega quebra de decoro, suposta intolerância e injúria. Isso porque Renato se opôs ao kit covid, cuja eficácia não encontra evidências científicas, ao projeto do prefeito Rafael Greca que proíbe a distribuição de alimentos para a população em situação de rua, bem como ao internamento de menores de idade em comunidades terapêuticas ligadas às igrejas. Importante ressaltar que nenhuma das acusações dirigidas a Freitas encontram respalde jurídico – trata-se uma tentativa descarada de censura e intimidação.
Negro, jovem e periférico, Renato destoa do perfil dos colegas do Legislativo Municipal, composto majoritariamente por homens brancos e ricos, que se mostram incomodados com o avanço da diversidade neste espaço. Em apoio ao seu mandato, partidos, entidades sindicais e movimentos sociais estão convocando um protesto, chamado Ato Pela Democracia, que será realizado na próxima segunda-feira, dia 10, às 9h, em frente à Câmara Municipal de Curitiba.
“Entendemos que o pedido de cassação não passa de uma tentativa de intimidar o vereador Renato Freitas. Somos um sindicato de luta, reconhecido nacionalmente pela defesa dos trabalhadores e, sobretudo, da democracia. Por isso, apoiamos publicamente esta manifestação. A gente não pode permitir que retrocessos aconteçam”, afirma Rosaninha Silva, coordenadora-geral do Sinditest.
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