Mais uma vez, o Sinditest-PR reafirma seu papel na luta contra as opressões e pela igualdade de gênero. Na última terça-feira (10), Dia Internacional dos Direitos Humanos, a diretora do Sinditest-PR Rosmara Moraes Pereira, que atua na pasta da Coordenação de Combate às Opressões, assumiu como representante da sociedade civil no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) de Curitiba.
De 2019 a 2022, a dirigente participará das atividades do controle social, fiscalizando a atuação do Poder Público no combate à violência de gênero e fomentando o debate sobre a importância de ações conjuntas e concretas de promoção da igualdade entre homens e mulheres.
Trata-se de um trabalho importante e urgente, já que os números relacionados à violência contra a mulher no Brasil são assustadores.
Dados de uma pesquisa encomendada pela ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) ao Datafolha apontam que, em 2018, cerca de 22 milhões das brasileiras passaram por algum tipo de assédio e 1,6 milhão de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento no país. Entre as fisicamente violentadas, outro índice chocante: 42% dos casos ocorreram dentro de casa.
É importante lembrar que dados sobre esse tipo de violência são subnotificados (apenas uma pequena parte chega às autoridades), ou seja, os dados reais devem ser muito mais alarmantes.
Contrastando com esse cenário de violência epidêmica, apenas 8% dos municípios brasileiros têm uma Delegacia da Mulher. Nesse cenário, a luta para garantir a segurança e o direito à integridade para mulheres ganha ainda relevância.
“A minha posse como representante da sociedade civil no CMDM de Curitiba, em nome do Sinditest-PR, reforça o comprometimento da atual gestão com a luta das mulheres. A pauta é muito importante para toda a sociedade e para a categoria, que é majoritariamente feminina. Vamos continuar priorizando essa discussão e lutando pela igualdade de gênero”, destaca Rosmara.
Fonte: Sinditest-PR