Nesta quarta (2) e quinta-feira (3), técnicos administrativos, professores e alunos dos 3 campus da região oeste da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) se mobilizaram em defesa da universidade federal gratuita e de qualidade durante a Greve Geral da Educação 48h.
No primeiro dia de mobilização, em uma ação conjunta, servidores e estudantes panfletaram no campus da instituição e em semáforos centrais da cidade de Medianeira. A ação buscava conscientizar a população sobre a importância de se ter um campus da UTFPR no município.
Segundo a diretora do Sinditest-PR Marisa Ribas, a estratégia de mobilização foi a disseminação de informação. Os panfletos distribuídos durante o ato esclareciam a população sobre os impactos gerados à cidade com os cortes orçamentários na educação.
“É o viés que estamos usando por aqui. Quisemos mostrar que se a UTFPR deixar de existir por aqui, o município e o comércio deixam de arrecadar. Toda a comunidade é prejudicada com isso, inclusive outros setores”, disse Marisa.
Durante a tarde, no auditório do Bloco A da UTFPR Medianeira, foi realizado um debate sobre o Programa Future-se e a mercantilização da universidade federal. A conversa foi intermediada pela professora Senilde Guanaes e também contou com a participação de outras representantes da Seção Sindical do Andes-SN da Unila (Sesunila), Gilcélia Cordeiro e Juliane Larsen.
Segundo dia
Na manhã do segundo dia de mobilização, a categoria do campus Medianeira se reuniu em assembleia para discutir, entre outras pautas, o ponto eletrônico; a licença-capacitação; a construção da greve da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) e o Programa Future-se.
Durante a tarde, técnicos administrativos, professores e estudantes da UTFPR, região oeste, se reuniram para debater o impacto do Programa Future-se na UTFPR.
