Hoje, o modelo previdenciário do Brasil é de partilha simples, criado para ter um caráter solidário e combater as desigualdades sociais.
Graças a essa particularidade, é possível oferecer suporte à população em momentos de fragilidade. É assim que são pagos benefícios como o seguro-desemprego e auxílios em caso de doenças e acidentes, por exemplo.
A Reforma da Previdência não deixa claro em nenhum momento como essas assistências serão pagas no futuro.
Como o sistema de capitalização é voltado apenas para o financiamento individual da aposentadoria, só existem duas possibilidades: ou o Governo oferece um aporte para bancar os auxílios (ou seja, mais um fator que encareceria a transição entre regimes), ou a população brasileira vai ficar na mão…
É esse o país que queremos construir? Uma nação mergulhada em caos social e que não oferta nenhuma segurança para quem está vulnerável?
Reformar é deformar a Previdência!
Diga não à PEC 6/2019