273 TAEs do CHC permanecem sem perspectiva de vacinação

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Através de ofício encaminhado no dia 10 de fevereiro, a diretoria do Sinditest solicitou à Superintendência do CHC e à Reitoria da UFPR para que intervissem junto à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no intuito de agilizar o mais rápido possível a vacinação de vários TAES lotados no complexo hospitalar, cujos nomes estavam ausentes na listagem de vacinação fornecida à SMS. Conforme o Plano Nacional de Imunização (PNI), deveríamos ter sido vacinados com prioridade (FASE1 ), antes mesmo da vacinação dos idosos (FASE 2). A diretoria também solicitou informações sobre os critérios adotados para a escolha dos nomes da primeira lista, sendo que em alguns setores constavam somente o nome das chefias.
Em resposta, a Superintendência afirmou que no dia 14 de janeiro encaminhou à Secretaria Municipal da Saúde (SMS) a relação completa dos profissionais do CHC-UFPR, com todas as informações solicitadas e que no dia 10 de fevereiro, no mesmo dia que recebeu o primeiro ofício do Sinditest, encaminhou um ofício à SMC cobrando uma previsão de vacinação (Ofício – SEI nº 229/2021/SUP/CHC-UFPR-EBSERH).
“Estou em contato constante com a Secretaria Municipal de Saúde, a fim de cobrar um posicionamento quanto a vacinação dos colaboradores do CHC. Em 09 de fevereiro, fui informada pela Srª Flávia Celene Quadros, Superintendente de Gestão em Saúde, que por orientação do Ministério Público as listas dos profissionais de saúde estavam sendo auditadas, e a vacinação só seria retomada após a finalização e aprovação pelo Ministério Público”, afirmou Dra Claudete Reggiane. Ela informou ainda que os critérios de escalonamento para a chamada de profissionais foram definidos pela própria Secretaria Municipal, sendo de responsabilidade da SMS o fato de somente as chefias de alguns setores constarem na primeira lista.
Faltam ser vacinados no CHC 182 servidores/empregados administrativos, 71 que estão em trabalho remoto, 20 que estão em licença, 382 terceirizados de diversas categorias profissionais (copeiras, eletricistas, vigilantes, almoxarifes, motoristas, entre outros) e 295 alunos de graduação em estágio regular, totalizando 950 pessoas, segundo informações da Superintendência.
Pra piorar a situação dos TAES, ontem a prefeitura municipal informou que acabaram as vacinas para a primeira dose. A diretoria do Sinditest entende que os trabalhadores e trabalhadoras que foram excluídos da lista e, portanto, não receberam a vacina, foram prejudicados pela ação do Ministério Público e cobrará junto ao mesmo e à Secretaria Municipal de Saúde respeito aos critérios estabelecidos pelo Plano Nacional de Vacinação e urgência no processo de vacinação destes profissionais.
Entendemos também que governo federal não atuou com a agilidade necessária para a aquisição de vacinas. Pelo contrário, tratou a pandemia com desprezo, incentivou uso de medicamentos sem fundamentação científica, provocou aglomerações e secundarizou o uso de máscaras. Nesse sentido, nosso sindicato se soma a um movimento nacional que está construindo mobilizações em todo país, através de carreatas e bicicletaços, exigindo vacinação gratuita e para todos(as) já!
Foto: Marco Solivan (UFPR)
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