A Campanha Fora Bolsonaro, organizada pelos movimentos Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, convoca novos atos #ForaBolsonaro para o dia 18 de agosto, data em que acontece a Greve Nacional do Setor Público. Também está programado para o dia 7 de setembro o ato Grito dos Excluídos.
Em nota divulgada pelas organizações que participam da campanha, o último dia de mobilização obteve o melhor saldo de engajamento: 509 cidades dentro e fora do país aderiram ao movimento de 24 de Julho. “A luta por Fora Bolsonaro prossegue até que se alcance o fim desse governo criminoso que destrói a vida, a economia e a nação”, destaca o texto.
O coordenador do Sinditest Evandro Castagna comenta a respeito da mobilização para 18 de agosto:
“O chamado ao dia de greve (18) foi construído por centrais e entidades sindicais, fóruns, movimentos sociais, parlamentares da oposição e a Campanha Fora Bolsonaro. Este será o quinto ato nacional e vai unificar os servidores e servidoras das três esferas – municipais, estaduais e federal, para derrotar a PEC 32, contra a fome, o desemprego, as mortes por Covid, por vacina para todos e todas, e contra as ameaças de golpes e o autoritarismo do governo Bolsonaro”.
A Campanha Fora Bolsonaro busca promover o debate entre a população a fim de alertar a respeito do desemprego, o desmonte dos serviços públicos, a privatização de importantes estatais do país, o elevado aumento dos preços, a miséria e a fome, e a responsabilização do presidente Jair Bolsonaro pela situação. “Assumimos o compromisso de diversificar as ações e formas de luta da Campanha buscando especial aproximação com os ativistas da cultura, com a religiosidade progressista e com a luta dos povos indígenas”, conclui a nota.
Em relação à Greve Nacional do Setor Público, Castagna assinala a participação do Sindicato neste processo de luta e destaca a Assembleia Geral marcada para a próxima sexta-feira (13), às 9h30 com objetivo de aprovar a greve. “No dia 18 de Julho a greve será unificada. Servidores municipais, estaduais e federais denunciarão à PEC 32, o projeto de ‘reforma administrativa’ que pretende destruir o serviço público, acabando com concursos públicos e abrindo para contratação de cabos eleitorais facilitando processos como as ‘rachadinhas’, abrindo para a privatização total de áreas essenciais como saúde e educação, com o fim dos postos de saúde, das escolas públicas, dentre outros setores que serão afetados”.
