Neste mês de março, o segundo grande ato de protesto pelas ruas de Curitiba será realizado no sábado (14) e trará reivindicações por justiça e pelo fim da violência. Intitulado 14M, o ato público tem a participação de movimentos sociais, trabalhadores, servidores públicos e entidades sindicais, como o Sinditest-PR. O 14M lembra os dois anos de impunidade da morte da vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em seu carro, ao lado do motorista Anderson Gomes.
O crime foi uma tentativa de calar a voz que representava o que muitos governos querem esquecer: os menos favorecidos, como os trabalhadores das favelas, as mulheres, os negros e os LGBTs. Marielle lutava incansavelmente pelos direitos humanos e contra a violência policial, de classe e de gênero. E foi morta por isso. Sua atuação foi além da Câmara Municipal e incomodou a muitos. Alguém, então, mandou matar Marielle. Mas quem? Os mandantes ainda estão impunes.
Para pressionar o governo, que se omite, e a Justiça, que se acomoda, o ato 14M deve acontecer por todo o Brasil. Em Curitiba, será na Praça Santos Andrade, às 16h.
A manifestação vem logo após o 8M, o Dia Internacional de Luta das Mulheres Trabalhadoras (8 de março), e pouco antes do 18M (18 de março), mobilização nacional em defesa dos serviços públicos e da democracia.
“A união é a ferramenta de maior impacto e resultados que temos. Precisamos unir nossas forças contra a barbárie para a qual o Brasil está encaminhando”, afirma o coordenador-geral do Sinditest-PR, Daniel Mittelbach.
Serviço:
Ato 14M
Data: 14 de março
Local: Praça Santos Andrade – Curitiba
Horário: 16h30
Fonte: Sinditest-PR